Flotilha da Liberdade, que levava ajuda humanitária a Gaza, é cercada por Israel em águas internacionais
O navio Madleen, da Coalizão Flotilha da Liberdade, foi alvo de uma abordagem violenta por forças israelenses nas primeiras horas desta segunda-feira (9), enquanto navegava em águas internacionais rumo à Faixa de Gaza. A embarcação saiu no dia 1° de junho, da Catânia, na Sicília, rumo à Faixa de Gaza, com suprimentos humanitários, devido à crise alimentar que a Palestina enfrenta com o bloqueio imposto por Israel há mais de três meses. Foi interceptada por volta das 2h no horário local, conforme informaram ativistas a bordo.
A Coalizão da Flotilha da Liberdade é formada por organizações civis e movimentos populares de diversos países e atua de forma não violenta contra o bloqueio imposto por Israel a Gaza, considerado ilegal por tratados internacionais e condenado por diversas resoluções da ONU. O grupo é formado por voluntários e ativistas, entre eles, o brasileiro Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg.
A embarcação transportava suprimentos essenciais, como alimentos, filtros de água, medicamentos e barras de proteína, em meio a uma catástrofe humanitária sem precedentes em Gaza. Segundo o Ministério da Saúde local, mais de 54 mil palestinos já foram mortos pelos bombardeios israelenses desde o início da atual ofensiva.
De acordo com os relatos, drones equipados com sistema de disparo automático cercaram o barco, borrifando-o com uma substância branca semelhante a tinta. As comunicações foram interrompidas à força, e sons perturbadores passaram a ser emitidos via rádio para desorientar a tripulação. “Eles estão interferindo no rádio, não podemos pedir ajuda!”, denunciou Thiago Ávila, ativista brasileiro presente na missão.
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(com informações do Brasil de Fato e agências internacionais)
Crédito da foto: Instagram https://www.instagram.com/gazafreedomflotilla