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Política externa dos EUA no Oriente Médio é tema da aula de Reginaldo NasserO professor de relações internacionais na PUC-SP retornou ao curso "Países Árabes: Conjuntura atual e Perspectivas" para discutir a ação dos Estados Unidos em diversos países e situações que envolvem o Oriente Médio e o mundo árabe. Para Reginaldo Nasser, o primeiro requisito para entender a interferência dos EUA na história do Oriente Médio é pensar como o país. A partir disso, o professor colocou o conceito de organização interna americano, em oposição ao que os EUA consideram a desordem interna que existe dentro de alguns países. Para eles, Estados considerados fracos podem contaminar o mundo com seus problemas, como aconteceu em 1973, com a crise do petróleo, que afetou a economia mundial. Segundo o professor, a tendência é considerar que ameaças como terrorismo, criminalidade, drogas, vêm de Estados desordenados que precisam de intervenções. Na década de 1990, é inclusive criado o conceito de Estado pária ou delinquente, que não age de forma racional. Esses países, cuja racionalidade não é a mesma dos EUA, segundo eles mesmos, oferecem perigo pois ignoram as tentativas de contenção ou distenção promovidas pela política externa estadunidense.Reginaldo Nasser falou também sobre a ascensão recente dos neoconservadores, que começam a se organizar para combater as transformações culturais propostas pelas mobilizações de 1968 em todo o mundo. Em princípio, se aproximam do Partido Democrata e depois migram para o Republicano, ao se identificarem com Ronald Reagan. Após os acontecimentos de 11 de setembro, os neoconservadores ascendem rapidamente e se fortalecem dentro do governo de George W. Bush. Como exemplo, citou a participação do historiador Bernard Lewis, que chegou a desenhar um novo mapa para o Oriente Médio, que seria implementado após um guerra mundial. Segundo o professor, a ideia consiste na criação de um arco de crise que provocaria a desestabilização interna dos Estados inimigos, provocando insurgências que terminariam de falir o que já está falido, e reconstruir o país por meio de ação militar em bases favoráveis aos EUA. O professor frisou também que o conceito de intervencionismo está presente tanto no Partido Democrata como no Republicano, pois a configuração política dos países do Oriente Médio, África e Ásia não se encaixa na ideia de Estado Nacional defendida pelos Estados Unidos.

O professor de relações internacionais na PUC-SP retornou ao curso "Países Árabes: Conjuntura atual e Perspectivas" para discutir a ação dos Estados Unidos em diversos países e situações que envolvem o Oriente Médio e o mundo árabe. 

Sex, 08/04/2011 - 09:58

 

Professor do curso de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser conduziu uma discussão sobre os vários aspectos que envolvem a questão do terrorismo, na terceira aula do curso "Países Árabes: Conjuntura Atual e Perspectivas", realizada na segunda-feira, 28/3. Na programação original, o terceiro encontro contaria com a participação do jornalista samy Adghirni, da Folha de S. Paulo, que está na Líbia fazendo a cobertura do conflito e não pôde estar presente.Nasser é mestre em Ciência Política pela UNICAMP e doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP. Especializado em segurança internacional, Nasser falou sobre os mitos e preconceitos que envolvem a caracterização de árabes como terroristas, como por exemplo, a afirmação de que as pessoas que optam por praticar atentados sejam movidas principalmente por motivos religiosos. Para o professor, as razões que motivam a realização de atentados terroristas estão relacionadas à situações de imensa assimetria de poder e opressão. Atualmente existe a tentativa de caracterizar o que seria o "novo terrorismo", em contraposição ao "antigo terrorismo". Essa corrente defende que os chamados "novos terroristas" sejam vistos como fanáticos, irracionais, movidos por desejos de destruição e privados de motivações políticas, enquanto o "velho terrorismo" seria pragmático e organizado de forma hierárquica. Nasser rebate esse tipo de tese, afirmando que as ações têm muito mais a ver como tentativas de atacar um foco que não possa ser vencido, ou seja, inimigos muito fortes. Para ilustrar, ele problematizou a inexistência de atentados que sejam capazes de dizimar grandes contingentes de população, o que aconteceria se fossem utilizadas armas químicas ou ataques à centrais nucleares.Para ele, a diferença está na forma como a sociedade se articula atualmente, a partir do fenômeno da globalização e da capacidade de utilizar meios como a internet para potencializar as ações. Segundo Nasser, apesar da fragilidade do conceito de "novo terrorismo", ele é amplamente aceito e difundido pelos meios hegemônicos. O professor criticou também a forma como a questão do terrorismo costumam ser simplificada como a luta do bem contra o mal, ao invés de estudada em sua complexidade.

Professor do curso de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser conduziu uma discussão sobre os vários aspectos que envolvem a questão do terrorismo, na terceira aula do curso "Países Árabes: Conjuntura Atual e Perspectivas", realizada na segunda-feira, 28/3. 

Sex, 01/04/2011 - 13:26

 

O ICArabe realiza no dia 7 de abril, quinta-feira, um Diwan com poemas de autores do norte da África e Levante, e aproveita a ocasião para  render homenagem à luta dos povos árabes que recentemente derrubaram ditaduras no Egito e Tunísia. A atividade acontece a convite do Centro Cultural São Paulo para inaugurar o programa "Poesia dos quatro cantos”,  dedicado à divulgação da poesia internacional, uma iniciativa da nova curadoria de literatura da casa, sob direção do poeta Claudio Daniel.Diwan é um projeto do ICArabe que reúne poesia, música e dança árabe, com o objetivo de recuperar uma tradição poética e performática, criada e cultivada pelos árabes desde tempos anteriores ao islã, quando tinha a função vital de preservar a língua, guardar saberes e tradições, transmitir a história e fortalecer a identidade coletiva das tribos e clãs.Essa tradição difundiu-se durante a expansão islâmica, como uma arte elevada que marcava a supremacia cultural árabe, cultivada e apreciada, sobretudo nas festas das cortes, em que os recitais de poesia eram acompanhados, na maioria das vezes, por música e dança.O Diwan conta com poemas de Amina Said (Tunisia), Youssef Rzouga (Tunísia), Amal Dunqul (Egito), Rejeb ben Sahli (tradição beduína), Mahmoud Darwish (Palestina), Nazik al Malaika (Iraque), Joumana Haddad (Líbano) e Michel Sleiman (Brasil), intercalados por músicas e danças tradicionais como baladi (dança oriental egípcia), saaidi (dança do bastão), solo de percussão oriental e dabke. Participam do evento os músicos Jihad Smaili, Maurício Mouzayek, Ely Mouzayek, William Bordokan, Bruno Mansini, a bailarina Fadua Chuffi, o dançarino Kamis Araman, Leandra Yunis e o poeta Michel Sleiman. A atividade acontece das 20h30 às 22h, na Praça das Bibliotecas, no CCSP. A entrada é franca e não há necessidade de retirada de ingressos.Serviço
Diwan
7 de abril de 2011 (quinta-feira)
Das 20h30 às 22h
Praça das Bibliotecas – Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000, Paraíso (metro Vergueiro).
Informações à imprensaLeandra Yunis11 8342 3118FICHA TÉCNICA:CURADORIA e DECLAMAÇÃO– Michel SleimanDIREÇÃO ARTÍSTICA: Leandra YunisINTERPRETAÇÃO COREOGRÁFICA: Fádua ChuffiDIREÇÃO MUSICAL E INTERPRETAÇÃO: Jihad SmailiPERCUSSÃO: Maurício Mouzayek, Ely Mouzayek e Bruno MansiniINSTRUMENTOS DE SOPRO: William BordokanDABKE (Dança tradicional árabe): Kamis AramanInformações sobre os participantesMichel Sleiman é presidente do ICArabe e professor doutor de Língua e Literatura Árabe da Universidade de São Paulo. Participou de livros coletivos de poemas. Tem dois livros de crítica e tradução da poesia árabe-andalusina: A Poesia Árabe-Andaluza (Coleção Signos, da Perspectiva, 2000) e A Arte do Zajal (Coleção Estudos Árabes, da Ateliê, 2007). Dirige a Revista Tiraz de Estudos Árabes e das Culturas do Oriente Médio e preside o Instituto da Cultura Árabe, em São Paulo.Leandra Yunis é descendente de árabes e ciganos calom, historiadora e professora de danças orientais há mais de 10 anos. Desenvolveu uma linguagem autoral e contemporânea de interpretação das danças de origem árabe, persa e cigana, fundamentada pelas tradições poéticas e literárias de suas respectivas culturas. Colaboradora do núcleo de poesia e dança do Instituto da Cultura Árabe de São Paulo, participou e produziu diversos espetáculos de dança e poesia, entre eles os DIWANS II, III, IV e V. Desenvolve pesquisa de mestrado sobre a relação entre poesia e dança nas Letras Orientais da USP, e dirige o projeto de pesquisa de interculturalidade em danças orientais EntreVentres:  www.entreventres.blogspot.comJihad Smaili descende de uma linhagem de músicos tradicionais árabes e possui uma sólida trajetória de espetáculos e eventos com bailarinas e músicos renomados mundialmente. Com uma longa experiência musical no Líbano e Egito, retornou ao Brasil em 2001, onde promoveu o resgate das tradicionais rodas de dabke, tradição popular típica do Oriente Médio. Desde então, desenvolve trabalho artístico próprio que, além da valorização e resgate das tradições árabes, busca estabelecer um diálogo musical entre as culturas orientais e ocidentais. Sua proposta inovadora e ao mesmo tempo enraizada na rica tradição oriental, valoriza o trabalho com músicos de origem árabe com instrumentos típicos.Seu grupo é formado por:William Bordokan é musico multi-instrumentista. De uma família de músicos de origem libanesa, compõe um dos mais renomados grupos de música clássica oriental do país, o Grupo Sami Bordokan, onde apresentam desde composições próprias até interpretações da música medieval e de câmara oriental, presentes no CD lançado pelo grupo, “A corda da Alma”. Já se apresentou no Sesc Vila Mariana (Festival Mundial ), Sesc Pompéia; Sesc Consolação (“Oriente Próximo” e “Sem Fronteiras”); na Bienal Internacional de Música em Belém(PA); na II Mostra da Cultura árabe-islamica em Campinas; no evento “São Paulo de Todo o Mundo “ no Centro Cultural Banco do Brasil, entre outros. À convite do maestro Carlinhos Antunes integrou a “Orquestra Mundana” ao lado de artistas internacionais, que também resultou em um CD publicado pelo selo SESC e já no inicio deste ano participou do evento de abertura da nova programação da Biblioteca Mário de Andrade “São Paulo: seus povos e suas músicas”, com peças tradicionais e improvisações musicais árabes sobre a interpretação da Cantiga de Santa Maria, executada por Anna Maria Kieffer, e a encenação do Grupo Trivolim da cavalhada, tradição que recupera, em música e dança, as guerras entre mouros e cristãos, mostrando a influência cultural árabe na península ibérica e no Brasil colonial. www.samibordokan.com.brEly Mouzayek percussionista profissional de origem síria, integrante do Conjunto Mouzayek, um dos pioneiros da música árabe no Brasil. O grupo já lançou vários CDs da coleção “Belly Dance Oriente” - atualmente no volume 41 – com mais de 500 mil CDs vendidos. Em virtude de seu sucesso no Brasil, o grupo ficou conhecido internacionalmente, fazendo shows no exterior como em: Nova Iorque, Los Angeles, Egito, Buenos Aires, Uruguai, Panamá, Costa do Marfim, Venezuela, Paraguai entre outros lugares.Maurício Mouzayek é um dos mais requisitados percussionistas árabes nos eventos de dança do ventre e show de música árabe no Brasil e no exterior, com músicos e bailarinas de todo mundo. Sua especialidade é o daff (pandeiro árabe). Além de integrar o Conjunto Mouzayek, é artista convidado no Grupo Sami Bordokan, na banda liderada por Jihad Smaili e em praticamente todos os principais eventos da cultura árabe, transitando do tradicional ao clássico com desenvoltura. No Brasil tem-se apresentado em todos os shows de artistas internacionais, como Amal Murkus, Hossam Ramzi, etc, e participou recentemente da programação no Museu da Casa Brasileira, no show Arabesque, sob a direção musical do multi-instrumentista Mario Afonso III (Mawaca, Trio Lume). Em 2002, esteve em Boston, tocando com um dos maiores expoentes da música oriental, o multi-instrumentista Omar Faruk www.tonymouzayek.com.br )Bruno Mansini é baterista profissional e participa como convidado em trabalhos experimentais com músicos árabes. Estuda percussão desde o 4 anos de idade. Teve contato com variados mestres, com os quais também aprimorou seus estudos de percussão sinfônica e percussão popular. Cursou bacharelado em composição musical, e desde a faculdade percebeu o enorme fascínio que sentia pela arte dos povos orientais, quando iniciou seus estudos de música clássica indiana. Especializou-se em “ritmologia oriental”, e atualmente além de conhecer sobre a música que é feita pelos variados povos do oriente, tem atuado como instrumentista nos mais variados grupos de música oriental do Brasil.Fadua Chuffi é bailarina profissional, com formação em ballet clássico, flamenco e árabe, tendo estudado com os principais mestres dessas modalidades na Espanha.  Possui uma sólida trajetória de destaque no Brasil e no mundo: Estados Unidos, Espanha, Portugal, Bélgica, Chile, Argentina, Colômbia, Líbano, Emirados Árabes. Entre seus destaques internacionais estão o espetáculo A NOITE DO MEDITERRÂNEO durante as comemorações dos CEM ANOS DE ARTE EM NOVA IORQUE; capa da revista internacional de dança oriental ARABESQUE e como bailarina convidada da EXP0'92 em Sevilha no Pavilhão de Marrocos e dos Festivais anuais de dança oriental NAHR EL CALB, no Líbano, AHLAN UA SAHLAN, no Egito. No Brasil, recebeu medalha de ouro ao mérito artístico e cultural do governo federal por sua atuação e promoção da cultura árabe no país. Trouxe com pioneirismo grandes mestres da dança oriental e folclores árabes e foi produtora e bailarina do espetáculo coreográfico e musical ao vivo JARDIN DE LA DANZA em São Paulo sob a direção do artista e diretor Shokry Mohamed (Egito/Espanha), trabalho inédito do gênero no país. Além disso, foi apresentadora do quadro de cultura e dança do PROGRAMA BRASIL-ÁRABE realizado na rede Mulher de televisão e bailarina convidada da novela O Clone. www.fadua.pro.brKamis Araman é ator, bailarino e professor de dabke, desde os 8 anos. É descendente de Palestinos e iniciou seus estudos com o professor , coreógrafo e bailarino Nasser Mohamad, com o qual atualmente  atua hoje em dia no grupo profissional de dabke, fazendo diversos eventos em todo Brasil.Dentre suas diversas apresentações, podemos destacar o show na Venezuela em um congresso mundial que foi organizado por Hugo Chávez.Hoje ministra aulas em varias escolas de São Paulo e é coordenador de alguns grupos folclóricos fora da Capital de São Paulo também. Com sua notável destreza e habilidade conquistou o 1º lugar no concurso nacional de dança árabe no Brasil,Mercado Persa 2009, categoria dupla, ao lado de seu primo e também bailarino Ahmad.  www.kamisaraman.com.br

O ICArabe realiza no dia 7 de abril, quinta-feira, um Diwan com poemas de autores do norte da África e Levante, e aproveita a ocasião para  render homenagem à luta dos povos árabes que recentemente derrubaram ditaduras no Egito e Tunísia.

Qui, 31/03/2011 - 16:36

Na última segunda-feira, 21 de março, aconteceu a abertura e primeira aula do curso Países Árabes: conjuntura atual e perspectivas, realizado pelo ICArabe, com apoio do NEHTIPO e da Ação Educativa. A atividade bateu o recorde de inscrições, com muitos interessados em lista de espera. 

Qui, 24/03/2011 - 11:37

 

América Latina é tema de palestras no LíbanoA Universidade Saint-Esprit de Kaslik deu início, nesta semana, a um ciclo de palestras sobre as políticas externas de países da América Latina. O primeiro tema foi o Brasil.Nesta semana teve início, no Líbano, um ciclo de palestras e cursos sobre políticas estrangeiras da América Latina para o Oriente Médio. A realização é do Centro de Estudos e Culturas da América Latina, da Universidade Saint-Esprit de Kaslik (Cecal-Usek), juntamente com o Instituto Superior das Ciências Políticas e Administrativas da Usek e o Departamento Estudantil da mesma universidade. Os debates, que ocorrem na Usek, seguem até o mês de maio, de acordo com o diretor do Cecal, Roberto Khatlab.A primeira palestra aconteceu na última quinta-feira (17) e foi feita pelo embaixador do Brasil no Líbano, Paulo Roberto da Fontoura, a professores, estudantes, diplomatas e o público em geral. O diplomata exibiu um pequeno filme, que mostra um panorama político, econômico e social do Brasil, e em seguida falou sobre a política externa brasileira, o desenvolvimento da relações com o Oriente Médio, especialmente com o Líbano."Nós estamos ligados aos países árabes pelas raízes brasileiras na Península Ibérica, bastante influenciada pela presença árabe, como também pela imigração originária da região e, sobretudo, do Líbano. A capacidade de adaptação dos imigrantes árabes no país que os acolheu foi correspondido, igualmente, por uma grande capacidade, da parte do povo brasileiro, de absorver seus costumes e seus valores”, disse o embaixador.Ouviram a palestra pessoas como o secretário-geral da Usek, Michel Abou Tacca, o cônsul geral do Brasil no Líbano, Renato Menezes, o vice-cônsul do Brasil no Líbano, Saulo Carvalho, o diretor do Instituto de Ciências Políticas da Usek, Georges Yahchouchy, a decana da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da universidade, professora Hoda Nehme, e o próprio Khatlab, entre outros.O ciclo é uma iniciativa do diretor do Cecal, que entrou em contato com embaixadores de países da América Latina no Líbano (Brasil, Argentina, Cuba, Colômbia, Paraguai, Venezuela, México, Uruguai e Chile) e os convidou para realizar as palestras. Elas são voltadas a estudantes de Ciências Políticas, Jornalismo e Direito. A participação dos alunos da Usek, destas áreas, é obrigatória e vale créditos, de acordo com Khatlab. Mas a participação também é aberta a estudantes de outras instituições e ao público em geral."O objetivo é sensibilizar os estudantes sobre a questão da América Latina para uma melhor compreensão das questões políticas do século 21, sobre o desenvolvimento dos países da região. Em geral, a América Latina é estudada superficialmente nas universidades locais e o Cecal tem com objetivo fortalecer os laços de amizade entre o Líbano e os países latino-americanos através de conhecimentos em todas as áreas”, diz Khatlab.As palestras vão acontecer todas as quintas-feiras, de 17 de março até 19 de maio. No dia 24 de março o tema é Paraguai, no dia 31 de março, Cuba, em 07 de abril, Argentina, em 14 de abril, México e, em 28 de abril, Venezuela. No dia 05 de maio será a vez do Uruguai, no dia 12 de maio do Chile e no dia 19 de maio a Colômbia.

A Universidade Saint-Esprit de Kaslik deu início, nesta semana, a um ciclo de palestras sobre as políticas externas de países da América Latina. O primeiro tema foi o Brasil.

Qui, 24/03/2011 - 10:35

 

Para aumentar o intercâmbio esportivo entre os dois países, representantes da Universidade de Saint-Esprit de Kaslik, do Líbano, estão no Rio de Janeiro e vão discutir a abertura da escola.Marina Sarruf marina.sarruf@anba.com.brSão Paulo – Ensinar as técnicas do futebol brasileiro para crianças no Líbano faz parte do plano do Centro de Estudos e Cultura da América Latina (Cecal) da Universidade de Saint-Esprit de Kaslik (Usek). Para tratar do assunto, representantes da Usek estão no Rio de Janeiro, onde já fizeram contato com o jogador Bebeto.De acordo com o diretor do Cecal, Roberto Khatlab, a ideia é abrir uma escola na universidade e dar o nome de Bebeto. “Já estivemos com ele e Bebeto aceitou a homenagem da Usek, agora vamos iniciar os acordos para que a escola seja inaugurada este ano ainda”, afirmou Khatlab.Para ensinar o futebol, a universidade quer levar uma equipe de treinadores brasileiros para o Líbano. A ideia é que a as turmas tenham idade mínima de 10 anos. Segundo Khatlab, a Usek já conta com uma estrutura para montar a escola. O projeto faz parte do programa de intercâmbio esportivo entre o Líbano e os países da América Latina.Khatlab acredita que com a abertura da escola, não apenas crianças e jogadores libaneses vão se interessar. “Podemos receber jogadores de outros países árabes também”, disse. Para a inauguração da escola, o Cecal quer levar o jogador Bebeto, que hoje é deputado estadual.José Roberto Gama de Oliveira, conhecido como Bebeto, foi um dos maiores atacantes brasileiros nos anos 80 e 90. No Brasil, o jogador fez parte dos times do Flamengo e Vasco da Gama, além da seleção brasileira. Na seleção, em 1994, ao lado do Romário, formou uma dupla de atacantes que ficou na história. Foi nesse ano, que o Brasil levou o tetracampeonato, nos Estados Unidos.Khatlab está no Rio de Janeiro com o diretor da biblioteca central da Usek, Joseph Moukarzel, e o diretor de Serviços Esportivos da Usek, Fouad Saliba. A delegação libanesa também é formada por 14 jogadores de vôlei da universidade, que vieram ao Brasil para disputar a 1ª Copa Internacional de Vôlei, de 01 a 03 de março. Os jogos fazem parte do intercâmbio esportivo do Cecal.

Para aumentar o intercâmbio esportivo entre os dois países, representantes da Universidade de Saint-Esprit de Kaslik, do Líbano, estão no Rio de Janeiro e vão discutir a abertura da escola.

Qua, 09/03/2011 - 21:19

A Casa Árabe - Instituto Internacional de Estudos Árabes e do Mundo Muçulmano, centro de estudos localizado na Espanha, com sedes em Madri e Córdoba, disponibiliza diariamente em sua página na internet novos artigos sobre a situação política dos países árabes. 

Sex, 04/03/2011 - 00:33

Em Letras e História, Assaad Zaidan apresenta aos leitores uma breve e interessante introdução à história da língua árabe, seguida de um dicionário de vocábulos árabes presentes na língua portuguesa. 

O autor analisa inicialmente a definição de língua, os sistemas de escrita, a língua árabe, seu desenvolvimento e difusão, a chegada dos árabes à Península Ibérica e a rica herança cultural deixada, até chegar, finalmente, à imigração árabe no Brasil. Na última parte do livro, são apresentadas as mil palavras árabes na língua portuguesa, com sua etimologia e os significados em ambas as línguas. É uma obra de consulta obrigatória para estudantes, professores, lingüistas, e aos interessados na história da língua árabe e na sua contribuição para a língua portuguesa, bem como na cultura árabe em geral.Mais informaçõesISBN 10: 85-314-1277-3ISBN 13: 978-85-314-1277-6Formato: 16x23 cm Nº de Páginas: 288 pp. Peso: 335 gCo-Editora(s): Escrituras Editora

Sex, 04/03/2011 - 00:06

O Centro Cultural Árabe Sírio é um patrimônio da cidade de São Paulo. Há anos dedica-se à difusão da cultura árabe, principalmente por meio do ensino gratuito do idioma. Desde janeiro de 2011, o Centro conta com uma nova diretora, Majd Al Shara, a primeira mulher a ocupar o cargo desde sua fundação.

Qui, 03/03/2011 - 22:26

As imagens da Revolução Árabe – do Norte da África ao Oriente Médio - tomaram de assalto os meios de comunicação, para dar o testemunho da vitalidade de povos que não mais se conformam com ditaduras corruptas, monarquias retrógradas e regimes autoritários de qualquer natureza. FAÇA AQUI SUA INSCRIÇÃO.

Sex, 25/02/2011 - 08:28

Na última segunda-feira, 21 de fevereiro, Mohamed Habib, vice-presidente do ICArabe e pró reitor da Unicamp falou sobre a situação política no mundo árabe, mais especificamente sobre a queda do ditador Mubarak, no Egito, em uma palestra na Sala dos Estudantes, na faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP).

Sex, 25/02/2011 - 08:17

A democratização do Oriente Médio é um tema que precisa constar na agenda de todas as organizações progressistas do mundo, defende o egípcio radicado no Brasil Mohamed Habib, pró-reitor da Unicamp e vice-presidente do ICArabe, que participou da abertura do Congresso do ANDES-SN.

Sáb, 19/02/2011 - 20:24

Atendendo a chamado global, o ICArabe (Instituto da Cultura Árabe) realizou uma atividade para dar visibilidade à violência que a mulher palestina vivencia por parte da ocupação sionista. A iniciativa, que reuniu cerca de 60 pessoas, contou com a exibição de dois vídeos seguidos de contextualização histórica, feita pela jornalista, diretora de Imprensa e Divulgação do ICArabe e membro do Mopat, Soraya Misleh, e debate.

Qui, 17/02/2011 - 23:20

O professor Mohamed Habib, vice-presidente do ICArabe e pró-reitor da Unicamp, participa de mesa-redonda dedicada à análise da conjuntura egípcia após a queda do ditador Hosni Mubarak. 

Qui, 17/02/2011 - 21:59

Para debater a atual situação política no Egito, o programa Entre Aspas, exibido pelo canal a cabo Globonews, recebeu o professor Mohamed Habib, vice-presidente do ICArabe e pró-reitor da Unicamp. O debate pode ser assistido aqui

Qua, 16/02/2011 - 22:25

Para falar sobre a crise no Egito, o Entrevista Record Mundo recebeu o vice-presidente do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe) e professor da Unicamp, Mohamed Habib, e o diretor de Relações Nacionais e Internacionais do ICArabe e cientista político, José Farhat.

Qui, 10/02/2011 - 10:25

Foto: Nivaldo Honório da Silva
    
Contando com a sétima arte como mediadora da reflexão sobre grandes questões do nosso tempo, um grupo de entidades e instituições decidiu organizar um ciclo de cinema temático, nos moldes da Sessão AVerroes de Cinema e Reflexão, mas cujo foco é "História e Intolerância".   

Qua, 09/02/2011 - 16:08

Em novembro de 2010, durante o XVI Congresso Panamericano Árabe, realizado no Uruguai, foram eleitos e nomeados os membros da nova diretoria executiva da Fearab América (Federação de Entidades Americano-Árabes) para os próximos três anos (Confira abaixo o novo Comitê Executivo da Fearab América).

Qua, 09/02/2011 - 14:10

Mohamed Habib afirmou que Hosni Mubarak tenta convencer a opinião pública mundial que ele deve permanecer no poder. Mas para ele, os últimos acontecimentos no Egito mostram quo o povo quer mudanças.

Ter, 08/02/2011 - 13:41

Da Al- Jazeera

Hossam el-Hamalawy é um jornalista e blogueiro do site 3arabawy. Mark LeVine, professor da Universidade da Califórnia, conseguiu contactar Hossam por meio do Skype e conseguiu um informe em primeiro mão sobre os eventos que estão ocorrendo no Egito. Hossam destaca o papel que a juventude e o movimento sindical estão desempenhando nos protestos contra a ditadura egípcia e prevê momentos difíceis nas relações com os EUA. "Qualquer governo realmente limpo que chegue ao poder na região, entrará em um conflito aberto com os EUA, porque proporá uma redistribuição racional da riqueza e terminará com o apoio a Israel e a outras ditaduras".

Sex, 04/02/2011 - 17:01